Sabem, desta sensação eu já não me lembrava.
O mais real que consigo descrever isto (e acho que até sou boa com palavras) é "tristeza orgânica". Um bocadinho como me diziam no outro dia "deixo-me entrar em espirais de tristeza", e aquilo que faço não me parece suficiente para ultrapassar.
Uma questão de esperar. Esperar em consciência "tem calma, pensa noutra coisa, sabes que isto vai passar, sabes que virá o bom outra vez".
Uma questão de dar nomes ao que sinto.
O que sinto é solidão. O que sinto é estar a ser desvalorizada. O que sinto é desesperança.
Isto, é claro, a par de alguns acontecimentos de vida que se repetem a si mesmos, com os quais não posso mais. E que me atropelam.
A outra forma de fazer, aquela a que tenho recorrido com agrado, com prazer, com resultados, é a rede de vida que me rodeia. Estou privada dela. E isso deixa-me em ansiedade.
E é normal. A solidão magoa e é normal.
Eu já tinha aprendido, ter conversas sobre as coisas más que acontecem ou sobre as coisas tristes, faz-me existir mais e mais nelas. Eu luto sinceramente contra isso.
Mas a pessoa com quem estou a trabalhar é rija, é seca, é inóspita, embora me trate bem e isso tudo. Mas parece que não sente. Então "fujo" a isso por aí, por apresentar os meus modos de vida, de estar, mas sobretudo por procurar criticar-me a mim, publicamente. Trazer a pessoa até mim. E não consigo ter coragem de perguntar coisas de si. De onde é que já vi este filme?
Não posso estar tanto sozinha.
Não posso estar tanto sujeita a conflitos.
Não posso estar tanto a querer valorização.
E não sei pelo que hei-de substituir isso. Com quem? Onde estão? Como estão?
Rezar agrada-me. Muitas das vezes, ouço ou leio as frases e saboreio-as. E fico por aí. Estou cansada e indisponível para "meditar", para as pensar para além do óbvio. Mas este não pensar é uma forma, óbvia, de não rodopiar ainda mais em pensamentos daquele tipo.
Os outros pensamentos vêm quando se sente carinho, protecção. Os outros pensamentos vêm quando se está em comunhão. E agora tenho estado sozinha.
O mais real que consigo descrever isto (e acho que até sou boa com palavras) é "tristeza orgânica". Um bocadinho como me diziam no outro dia "deixo-me entrar em espirais de tristeza", e aquilo que faço não me parece suficiente para ultrapassar.
Uma questão de esperar. Esperar em consciência "tem calma, pensa noutra coisa, sabes que isto vai passar, sabes que virá o bom outra vez".
Uma questão de dar nomes ao que sinto.
O que sinto é solidão. O que sinto é estar a ser desvalorizada. O que sinto é desesperança.
Isto, é claro, a par de alguns acontecimentos de vida que se repetem a si mesmos, com os quais não posso mais. E que me atropelam.
A outra forma de fazer, aquela a que tenho recorrido com agrado, com prazer, com resultados, é a rede de vida que me rodeia. Estou privada dela. E isso deixa-me em ansiedade.
E é normal. A solidão magoa e é normal.
Eu já tinha aprendido, ter conversas sobre as coisas más que acontecem ou sobre as coisas tristes, faz-me existir mais e mais nelas. Eu luto sinceramente contra isso.
Mas a pessoa com quem estou a trabalhar é rija, é seca, é inóspita, embora me trate bem e isso tudo. Mas parece que não sente. Então "fujo" a isso por aí, por apresentar os meus modos de vida, de estar, mas sobretudo por procurar criticar-me a mim, publicamente. Trazer a pessoa até mim. E não consigo ter coragem de perguntar coisas de si. De onde é que já vi este filme?
Não posso estar tanto sozinha.
Não posso estar tanto sujeita a conflitos.
Não posso estar tanto a querer valorização.
E não sei pelo que hei-de substituir isso. Com quem? Onde estão? Como estão?
Rezar agrada-me. Muitas das vezes, ouço ou leio as frases e saboreio-as. E fico por aí. Estou cansada e indisponível para "meditar", para as pensar para além do óbvio. Mas este não pensar é uma forma, óbvia, de não rodopiar ainda mais em pensamentos daquele tipo.
Os outros pensamentos vêm quando se sente carinho, protecção. Os outros pensamentos vêm quando se está em comunhão. E agora tenho estado sozinha.
Comentários
Enviar um comentário