Sou o caos da desarrumação.
Gosto de ir vivendo e arrumo pouco.
Ando para a frente até ouvir atrás de mim o caos a desmoronar-se. E lá vou eu, paciente e ansiosa, arrumar o que ficou para trás.
E fazem-me sentir tola. E fútil. E demasiado leve.
Eu, que tudo isso finjo. Para não assustar com o meu peso. Com a minha densidade. Não fazer fugir. Apaixonar para que se aproximem.
O eterno jogo dos desejos.
Desejas-me? E eu, desejo-te?
Não é óptimo ter terreno que nos permita aceitar as emoções? Não é óptimo ter companhia para as nossas emoções? E o desejo? Precisa de companhia ou de validação para ser legítimo? Ou posso desejar o transeunte?
Gosto de ir vivendo e arrumo pouco.
Ando para a frente até ouvir atrás de mim o caos a desmoronar-se. E lá vou eu, paciente e ansiosa, arrumar o que ficou para trás.
E fazem-me sentir tola. E fútil. E demasiado leve.
Eu, que tudo isso finjo. Para não assustar com o meu peso. Com a minha densidade. Não fazer fugir. Apaixonar para que se aproximem.
O eterno jogo dos desejos.
Desejas-me? E eu, desejo-te?
Não é óptimo ter terreno que nos permita aceitar as emoções? Não é óptimo ter companhia para as nossas emoções? E o desejo? Precisa de companhia ou de validação para ser legítimo? Ou posso desejar o transeunte?
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