Vais deixar passar mais que duas semanas.
Vais conseguir arrefecer o que sinto e o que quero.
Quando se tem medo daquilo que se quer ou daquilo a que vamos ser obrigados, deixamos arrefecer. É uma bela maneira de protecção de si próprio, bela política de evicção de conflitos, de confrontos, de angústias. Vais conseguir arrefecer-me. Até que nada daquilo que foi proposto faça sentido. O teu não parecerá legítimo, atempado e adequado (terei esquecido a minha emoção primária - as emoções prescrevem). O teu sim deixar-me-á novamente à procura de existência sólida (sem o manifestar, vivido nos mundo internos). À procura da emoção primária.
Deixar arrefecer, forma sábia e madura de tornar linear e simples perguntas abanadoras da nossa vida.
"-Queres ir para a cama hoje?
- Hoje não posso, marcamos amanhã? Eventualmente?"
Não foi nada disto. Mas poderia ter sido num registo de diálogo simples, semelhante a este.
E assim se prossegue, um a digerir e a preparar-se internamente para dar o devido sim ou não ao universo, e o outro perdido em incertezas e na dúvida do valor de si próprio. O truque é arrefecer q.b., até dissolver ambas as angústias. Um role de assuntos em processos de dissipação. Não são assuntos pendentes porque, eles próprios, sabem que precisam de maturação passiva. São assuntos em arrefecimento. Sem sentimento de dívida para com outrém ou para consigo próprio. Não há coçar de testa quando se pensa neles, tudo é conduzido óptimo e irrepreensivelmente. Que delícia, deixar arrefecer a emoção-primária, força-motriz da acção.
Mas, tenho pinta de pouco determinada? Que planeia desafios do pé para a mão? Com emoções-primárias volúveis e de arrefecimento fugaz? Nope. Sou mais na onda do caçador. Que fica à porta da toca à espera do coelho. Pobre coelhinho.
Vais conseguir arrefecer o que sinto e o que quero.
Quando se tem medo daquilo que se quer ou daquilo a que vamos ser obrigados, deixamos arrefecer. É uma bela maneira de protecção de si próprio, bela política de evicção de conflitos, de confrontos, de angústias. Vais conseguir arrefecer-me. Até que nada daquilo que foi proposto faça sentido. O teu não parecerá legítimo, atempado e adequado (terei esquecido a minha emoção primária - as emoções prescrevem). O teu sim deixar-me-á novamente à procura de existência sólida (sem o manifestar, vivido nos mundo internos). À procura da emoção primária.
Deixar arrefecer, forma sábia e madura de tornar linear e simples perguntas abanadoras da nossa vida.
"-Queres ir para a cama hoje?
- Hoje não posso, marcamos amanhã? Eventualmente?"
Não foi nada disto. Mas poderia ter sido num registo de diálogo simples, semelhante a este.
E assim se prossegue, um a digerir e a preparar-se internamente para dar o devido sim ou não ao universo, e o outro perdido em incertezas e na dúvida do valor de si próprio. O truque é arrefecer q.b., até dissolver ambas as angústias. Um role de assuntos em processos de dissipação. Não são assuntos pendentes porque, eles próprios, sabem que precisam de maturação passiva. São assuntos em arrefecimento. Sem sentimento de dívida para com outrém ou para consigo próprio. Não há coçar de testa quando se pensa neles, tudo é conduzido óptimo e irrepreensivelmente. Que delícia, deixar arrefecer a emoção-primária, força-motriz da acção.
Mas, tenho pinta de pouco determinada? Que planeia desafios do pé para a mão? Com emoções-primárias volúveis e de arrefecimento fugaz? Nope. Sou mais na onda do caçador. Que fica à porta da toca à espera do coelho. Pobre coelhinho.
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