O que autorizarias que um amigo perfeito fizesse por ti?
Amanhã, quando estiveres enfadado, senta-se e pensa nisso.
Na tua existência concreta, o que autorizarias que um amigo perfeito fizesse por ti?
Acho isto uma forma muito pura de analisar a minha vida. Imaginar alguém exterior a mim e alguém que é perfeito a tentar ajudar-me na minha vida.
Em que pontos sinto que preciso de ajuda? Se alguém perfeito interviesse na tua vida, que território achas que ele iria escolher?
Que pensamento bonito e puro.
Aceitar ser revista por alguém exterior. Submeter-se à sua visão e intervenção.
Mas como se trata de alguém perfeito, saber com o nosso coração que não nos quer mal. Que não faz nada para nos magoar. Que não faz nada para si próprio. O seu ganho somos nós mesmos. A nossa existência e plenitude é o seu ganho. E de tudo o que há no mundo, investir em nós é o que o amigo perfeito escolhe.
E, ainda assim, o que autorizarias que esse amigo perfeito fizesse por ti?
Que tipo de iniciativas aceitarias que ele tomasse? Em que ponto as limitarias? Em que medida sabes o que precisas? Quão permissivo és? Quão apegado estás à tua realidade?
Vejo dificuldade em aceitar participações do exterior em nossas vidas.
Vejo-te reticente e fechado. Com medo de opiniões, de entraves, de julgamentos.
É difícil confiar. Porque haveria alguém de saber o que se passa em ti? Ou o que seria melhor?
Ainda que não vejas benefício em críticas, em palavras, em vidas que intervêem na tua, imagina por um momento alguém perfeito que te quer ajudar. Imagina. E conta-me.
O que autorizarias que um amigo perfeito fizesse por ti?
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