Não gosto de recadinhos à la Facebook.
Mas há quem procure nisso simplificar a vida. Alcançar libertação. Paz.
Discordo. E não uso tal modo equívoco de expressão.
Lançar ao universo e aguardar que "sirva a carapuça".
Se fosse vidente, ousaria. Sou terrena. Sou humana. Sou simples. Verbalizo o que sinto. Os meus sim's e os meus não's. Olho para isto e penso, com segurança, pode ser para mim, pode ser para outro, pode ser para vários. Pode ser só porque não sai a música da cabeça. Ou porque se fez uma aposta. (Amanhã publico no meu mural uma aposta. Uma falsa decisão da minha vida Nenhum recado a ninguém. Diversão e liberdade puras.)
Se há recadinhos de Facebook no mundo, então não são para mim. Porque não os guardo, deixo-os a seguir caminho, até chocarem com outra alma. É o belo do "enfiar a carapuça" popular, numa versão actual chamada"+300 actualizações dos seus amigos".
Se prestássemos muita atenção a isso, já nem saberíamos qual a forma disforme da nossa cabeça ou das carapuças publicadas por medida.
Deixarmo-nos prender e moldar pelas carapuças aleatórias alheias. É mutilante.
Quem envia ao universo recadinhos à la Facebook fica preso no dogma "será que chegou à sua cabeça?". Quem os lê mora (+300 actualizações por dia) em cabeças de carapuças mal-engerocadas e não-à-medida.
De qualquer maneira, hoje regozijo-me a enviar um recado à la Facebook. no Blogger. Porque merecem. Anda cá cabeça, que eu tenho um carapuço para ti.
"You got
What you want
Now you can hardly stand it though,
By now you know
It's not going to stop
It's not going to stop
It's not going to stop
'Til you wise up"
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