Irrompo em palavras.
Correm-me frases e ideias e ideais ultrajantes, desafiadores. Vejo vidas em perspectivas.
E tenho que me controlar. Para me manter concentrada neste meu trabalho altamente intelectual.
Estou a estudar um livro. Com palavras. Com doenças. Com estatísticas. E com explicações de como as doenças aparecem. Não há aqui espaço para mais nada.
E, ainda assim, irrompo em palavras, que quero escrever. E que não consigo calar.
Não há mais café para ti hoje, menina.
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