Tento preencher-me. Neste vazio que sinto. Nesta indecisão, nesta lânguida contemplação da vida que há umas horas atrás foi. Desvanece.
Tristeza apodera-se de mim, enquanto eu luto, luto, luto, por me preencher a alma. Onde estás tu, paixão intrépida do meu tempo? Onde estás tu?
Não estou bem em parte nenhuma. Estou dividida. Dispersa. Aos fragmentos emocionais. Bocados de mim, da minha alma, da minha paixão, aí pelo mundo físico. Como reunir tudo o que sou, para me sentir completa? Porque não se sentir completa exactamente aqui onde se está, exactamente fazendo aquilo que se está fazendo? Porque não?
Foi desde que percebi que este módulo ia terminar. Que esta matéria ia ser considerada como terminada, como encerrada, como já estudada. Fica difícil.
Já não é isto que sinto, não se preocupem.
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