Fico fechada, fico cansada e desapareço. Deixo-me reger por outras leis que não as minhas. Dissolvo-me no mundo superficial e do instinto e do mundano e dos sentimentos daquele momento.
Eu deveria fugir de ti como quem sabe o que aí vem.
Eu deveria fugir de ti como quem consegue espreitar o futuro e saber tudo aquilo que lá vinha.
Eu conseguia perguntar ao Universo onde tudo isto levava. Eu escrevi sobre todo este futuro de prisão e de além sentimentos e de sexo errático. Eu escrevi isto tudo. Conheço-te na dimensão da previsão. Sei prever-te. Sei colocar-te em situações e saber o que acontece a seguir. E inervas-me. E chego a odiar-te. Eu batia-te se aparecesses aqui. Eu seria violenta contigo. Por todo o mal que me tens feito estes anos. Gente inútil! Gente que desperdiça a minha vida e que a leva para o nível da sarjeta. Gente que não me preserva, que não me cuida, que não existe em comunidade, em humanidade. És o exemplo daquilo que odeio e que desejo.
Desejo-te. Horrivelmente. E mato-te, em silêncio. E se hoje te apanho, espanco-te. De ódio, de nojo, de metamorfoses em tudo aquilo que não sou.
Eu dissolvo-te naquilo que quero que sejas. Enxerto-te em caldos amargos e fuzilo-te. Tranco-te no mundo do medíocre e do mete nojo. E não é que inveje a tua vida, bem sabes que não, que gosto da minha, que gosto de quem sou e daquilo que faço.
Quero-te tanto que te odeio, que te gelo, te esfaqueio, te torturo. Aparece-me à frente e mostro-te outro mundo.
Eu deveria fugir de ti como quem sabe o que aí vem.
Eu deveria fugir de ti como quem consegue espreitar o futuro e saber tudo aquilo que lá vinha.
Eu conseguia perguntar ao Universo onde tudo isto levava. Eu escrevi sobre todo este futuro de prisão e de além sentimentos e de sexo errático. Eu escrevi isto tudo. Conheço-te na dimensão da previsão. Sei prever-te. Sei colocar-te em situações e saber o que acontece a seguir. E inervas-me. E chego a odiar-te. Eu batia-te se aparecesses aqui. Eu seria violenta contigo. Por todo o mal que me tens feito estes anos. Gente inútil! Gente que desperdiça a minha vida e que a leva para o nível da sarjeta. Gente que não me preserva, que não me cuida, que não existe em comunidade, em humanidade. És o exemplo daquilo que odeio e que desejo.
Desejo-te. Horrivelmente. E mato-te, em silêncio. E se hoje te apanho, espanco-te. De ódio, de nojo, de metamorfoses em tudo aquilo que não sou.
Eu dissolvo-te naquilo que quero que sejas. Enxerto-te em caldos amargos e fuzilo-te. Tranco-te no mundo do medíocre e do mete nojo. E não é que inveje a tua vida, bem sabes que não, que gosto da minha, que gosto de quem sou e daquilo que faço.
Quero-te tanto que te odeio, que te gelo, te esfaqueio, te torturo. Aparece-me à frente e mostro-te outro mundo.
Comentários
Enviar um comentário