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Ficar sujeita ao acaso?


Devo decidir o meu caminho.
Sem dúvidas. Sem voltar atrás.

A vida dá-me, para começar, aquilo que eu for a ela buscar. Se não me manifestar, se não me forçar, se não me responsabilizar pelas minhas acções, nada aparecerá à minha maneira, segundo à minha vontade.

É óbvio que há milhões de situações nas quais eu não escolho, eu não participo. Há milhões de situações nas quais, ainda que eu me dê por inteiro, nada recebo em troca.

Mas a minha acção é o primeiro motor da existência e da plenitude.
Se eu nada fizer segundo a minha vontade, nada receberei segundo a minha vontade.
Ficar sujeita ao acaso diminui as probabilidades de prazer para níveis baixos.
Tão baixos que apenas a conformação poderia, então, ser o meu consolo.

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