Quero-te aqui, ao pé de mim.
Quero o teu corpo, a tua pessoa aqui, ao pé de mim.
Quero quem és. E quero aquele que imagino e não conheço.
Quem és tu, desconhecido, que me faz sentir desejo?
Quem és tu, que me deixas com a alma cheia?
Quem és tu, que sabes que me queres?
Quando o mundo se cala, quando as luzes se apagam, quando a pele é pele e o toque é cru, quem és tu?
Quando o mundo vai embora, quem és tu?
Quando o mundo não quer saber de ti, quem és tu?
Quando te respondem assertivamente, como respondes tu?
E quando não te dão o que queres, o que dás de volta?
E se não mereceres o que o mundo te devolve? E se tens mais sede de vida do que aquela que recebes?
Quero saber quem és.
Quero confirmar o que sinto.
Ou sentir que não acerto, que não conheço, que não pressinto.
Quem és tu?
Não vás embora assim.
Não me deixes a querer-te.
Não me deixes a sonhar-te.
Quero saber quem és. Fica.
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