E há momentos de dúvida, em que cais. A queda, mais atenta e profunda do que a superficial motivação.
E vociferas, e partilhas, e procuras ajuda no exterior.
És abençoada com este mundo exterior que, desta vez, não te está a falhar.
Mas, bem sabes, só Deus não falha. Todos os outros agem segundo as suas pulsões. Suas almas crescem e regozijam-se com missões diferentes e com vivências diferentes.
A experiência da dádiva aos outros não faz sentido em todo o tempo dos seus percursos. Não se pode exigir que se entreguem plenamente a mim.
Quer dizer, posso exigir, mas não quero guardar ressentimentos profundos acerca disso. E ressinto-me e castigo e vingo-me e magoo. Mas perdoo. É o caminho que tenho escolhido para as minhas atitudes, para o meu crescimento, a liberdade das energias, não ficar presa ao ressentimento.
Cada vez que alguém nos magoa e que ficamos a pensar nessas sua acções, ficamos presos a essa situação, sem hipótese de abraçar novas vidas e novas situações e novas pessoas, com novas perspectivas e novas movimentações e motivações de vida.
Há um mundo tão diverso que pode ser vivido e experienciado.
Há um mundo tão diverso ao qual podemos ir beber e inspirar-nos, e trazer mais para o nosso concreto.
E é aí que bebo, à vida natural dos outros.
Escolho, conscientemente, ir à vida dos outros ver, saborear, sem criticar, sem alterar, sem perturbar. Deliciar-me com o modo como naturalmente escolhem viver-se, sozinhos ou em grupo. Há gente deliciosa e que me aceita, mosca desconhecida. For
miga pequenita e com bom coração. Eu, ligeira, passageira, e promotora de felicidade e de liberdade. Não me deixem em solidão e estarei cheia de vida para os vossos momentos. Promessa da minha alma. Com um sorriso, e com vontade de estudar muito hoje, esquecendo as pessoas, mas mantendo vossa ligeireza e respeito e responsabilidade.
Com agrado, hoje dedico-me ao estudo.
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