Queria um mundo novo. Queria mergulhar no estudo, levantar os olhos e encontrar um mundo novo para meu regozijo.
Os olhos, a alma, a vida, bebem na novidade. Alguns seres precisam mais disso que outros, e eu, conhecendo-me, sei que nao me contento nem me sacio sem renovação daquilo que me rodeia.
E tudo corre bem, bebo feliz. Amo e sou amada. Pertenço e pertencem-me. Universo de novidade.
É fácil saber se um amor é o primeiro amor ou não. Se admite que possa ser o primeiro, é porque não é, o primeiro amor só pode parecer o último amor. É o único amor, o máximo amor, o irrepetível e incrível e antes morrer que ter outro amor. Não há outro amor. O primeiro amor ocupa o amor todo. Miguel Esteves Cardoso – Os Meus Problemas (1988)
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