Disseram-me ontem que toda esta narrativa, de tão cómica, irreal, inusitada deveria ficar por escrito.
Para ser lembrada, à gargalhada. Mas seria dedicar tempo a mais a escrever uma vida, que eu quero que seja vivida.
No despropósito e na ousadia, e na diversão há espaço para existir. Eu crio espaço para existir. À minha maneira.
A vida mudou tão rápida, tão pulsátil, tão fugaz.
Olho para trás e delicio-me com todo o bem recebido.
A vastidão de pessoas, de diferenças, de mundos, que colidem, que se agridem, que se aninham. Afecto é aquilo de que todos precisamos. Mas é também essa necessidade que escondemos e que protegemos. O mundo lá fora é demasiado vil para lhe mostrarmos tudo, para deixarmos que cheguem a tudo.
"Hilariante", diz ela.
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