Quando escolho caminhar em consciência, faço-o por adesão a um modelo, a um ser de Amor Supremo que me implique em meus passos.
Quando opto por rezar o meu quotidiano, por vivê-lo orientada para Deus, faço-o com ternura e com carinho, faço-o meigamente, lembrando-me de emoções concretas, tangíveis.
Quando faço de Deus meu Absoluto a alcançar e sei para onde caminho, adiro a uma forte emoção, a um sentimento, que vem do coração.
Abraço a compreensão da Vida e do Crescimento com o coração. Compreendo com o coração. Olho com os sentimentos, com as emoções, com as sensações. Percebo o que apreendo e o que sinto, não o que penso. Fujo da realidade e refugio-me no Pai Celeste, que aquece o coração, e a cujo exemplo adiro com amor, numa procura intensa de fusão da Vontade. Que a minha vontade se possa unir à Tua.
E é pelo que sinto que escolho caminhar. As pulsões que em mim falam de Ti.
Para sentir de Ti, como ser concreto, vou a palestras ouvir sobre uma realidade vivida e sofrida e amada. Ouvir de Ti é sentir de Ti.
Ainda que amando as teorias de Crescimento da alma, é pela vida sentida de Jesus que a Ti chego. É pela vida de quem sentiu, não pelas teorias secas e teóricas de quem raciocina, apenas. Adiro a Ti pelo Amor Universal, que aquece o coração e que orienta a vida.
Sem obsessões. Não é estar orientada a Ti o absoluto, é deixar-se orientar, como quem está gratuitamente disponível. Se procuro muito activamente, obceco e perco-me de Ti.
Deixar-me guiar, próxima e sensível.
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