Morrer.
Deixar o corpo para trás e reunir a pequena consciência e percepção ao tudo maior que tudo.
Fundir o anseio de liberdade à liberdade mais pura e completa.
Não aceitar mais limitações.
Conseguir encontrar e sentir todo o contacto com a realidade do mundo que se deixou para trás sem a ele pertencer ou nele interferir.
Não estar mais, não ser menos do que se foi.
Ser portador da confirmação, na vida vivida e sentida do outro, da afectividade transbordante que é possível ser e sentir.
Morrer.
Para o Bem de quem fica.
Para provocar e estimular a realidade, no vazio que se deixou.
Porque a nossa experiência já nos bastou, a nós e ao outro.
Quando o Rumo Maior dos intervenientes é enaltecido e aproximado do seu propósito.
Para apurar e enaltecer o Amor Gratuito sentido e concretizado. Viver e reviver a memória e o sonho.
Para relativizar a Vida, o seu tempo, a sua intensidade, o seu propósito.
Morrer.
Deixar um corpo, a dor da ausência e do vazio. A dor da culpa.
Desnortear a existência e as suas certezas e prioridades.
Morrer. Deixar a Vida. Sem pulso. Sem emoção. Sem sensações.
Guardar, levar, esquecer e relativizar memórias agradecidas. Depurar a realidade e apurar aquilo que nos importou.
Morrer.
Nada do que eu pudesse ter feito haveria mudado a Suprema Vontade da alma.
Ofereci-me em mil cuidados, sinceros e gratuitos, de quem recebe do outro porque ao outro se dá.
E a minha existência e disponibilidade haviam já preenchido as necessidades da outra alma.
Nada do que eu pudesse fazer haveria alterado isso.
À minha perda, à minha culpa, à ausência de quem ele era e do espaço fisico e emocional que preenchia, junta-se a crua sapiência de ter oferecido àquela porção de alma aquilo que ela precisava. Por muito que o queira e deseje, já não era o meu fragmento de alma que podia oferecer outras experiências.
Morreste.
Amei-te tanto quanto soube e entreguei-me a ti e às tuas necessidades tanto quanto pude.
Perdoa os meus erros, as minhas falhas, as minhas imperfeições. Perdoa-me.
Sinto a tua falta, a tua presença, a tua companhia. Sinto falta das tua exigências e dos teus caprichos. Das nossas teimosias e da tua inteligência.
Sinto falta de ti e de te amar. Falta de viver, em silêncio, em privado e sem conseguir explicar oureproduzir em público, afecto livre e tocante. Esforçaste-te para ultrapassares medos e limitações e entregares-te ao afecto em liberdade e em confiança.
Foste conquistado. E conquistaste-me. Um caminho de longos anos e em crescendo, sem limites. Foste único e cheio de ti. Teimoso e confiante. Aprendi a respeitar-te. Aprendi a respeitar.
Foste alguém e alguma coisa, tenho a certeza. Representaste um mundo interior.
Não posso senão agradecer a tua vida. O que ela trouxe e onde me levou. Por ti fui mais entregue, mais livre, mais lutadora. Por ti, fui mais próxima de mim e de Deus. Por ti, fui mais, meu Bichinho pequenino. Foste e és amado, como escolhesses ser, em todos os dias da tua vida. Por ti, vivi isto. Não posso senão agradecer a tua vida e o sítio onde me foi levando.
Obrigada por teres existido, aqui, tão pertinho e juntinho. Obrigada.
Esteja a tua alminha envolta em glórias, em paz. Tranquila. No descanso da Eternidade.
Possa eu ter-te oferecido aquilo que precisavas. Na Eternidade.
Deixar o corpo para trás e reunir a pequena consciência e percepção ao tudo maior que tudo.
Fundir o anseio de liberdade à liberdade mais pura e completa.
Não aceitar mais limitações.
Conseguir encontrar e sentir todo o contacto com a realidade do mundo que se deixou para trás sem a ele pertencer ou nele interferir.
Não estar mais, não ser menos do que se foi.
Ser portador da confirmação, na vida vivida e sentida do outro, da afectividade transbordante que é possível ser e sentir.
Morrer.
Para o Bem de quem fica.
Para provocar e estimular a realidade, no vazio que se deixou.
Porque a nossa experiência já nos bastou, a nós e ao outro.
Quando o Rumo Maior dos intervenientes é enaltecido e aproximado do seu propósito.
Para apurar e enaltecer o Amor Gratuito sentido e concretizado. Viver e reviver a memória e o sonho.
Para relativizar a Vida, o seu tempo, a sua intensidade, o seu propósito.
Morrer.
Deixar um corpo, a dor da ausência e do vazio. A dor da culpa.
Desnortear a existência e as suas certezas e prioridades.
Morrer. Deixar a Vida. Sem pulso. Sem emoção. Sem sensações.
Guardar, levar, esquecer e relativizar memórias agradecidas. Depurar a realidade e apurar aquilo que nos importou.
Morrer.
Nada do que eu pudesse ter feito haveria mudado a Suprema Vontade da alma.
Ofereci-me em mil cuidados, sinceros e gratuitos, de quem recebe do outro porque ao outro se dá.
E a minha existência e disponibilidade haviam já preenchido as necessidades da outra alma.
Nada do que eu pudesse fazer haveria alterado isso.
À minha perda, à minha culpa, à ausência de quem ele era e do espaço fisico e emocional que preenchia, junta-se a crua sapiência de ter oferecido àquela porção de alma aquilo que ela precisava. Por muito que o queira e deseje, já não era o meu fragmento de alma que podia oferecer outras experiências.
Morreste.
Amei-te tanto quanto soube e entreguei-me a ti e às tuas necessidades tanto quanto pude.
Perdoa os meus erros, as minhas falhas, as minhas imperfeições. Perdoa-me.
Sinto a tua falta, a tua presença, a tua companhia. Sinto falta das tua exigências e dos teus caprichos. Das nossas teimosias e da tua inteligência.
Sinto falta de ti e de te amar. Falta de viver, em silêncio, em privado e sem conseguir explicar oureproduzir em público, afecto livre e tocante. Esforçaste-te para ultrapassares medos e limitações e entregares-te ao afecto em liberdade e em confiança.
Foste conquistado. E conquistaste-me. Um caminho de longos anos e em crescendo, sem limites. Foste único e cheio de ti. Teimoso e confiante. Aprendi a respeitar-te. Aprendi a respeitar.
Foste alguém e alguma coisa, tenho a certeza. Representaste um mundo interior.
Não posso senão agradecer a tua vida. O que ela trouxe e onde me levou. Por ti fui mais entregue, mais livre, mais lutadora. Por ti, fui mais próxima de mim e de Deus. Por ti, fui mais, meu Bichinho pequenino. Foste e és amado, como escolhesses ser, em todos os dias da tua vida. Por ti, vivi isto. Não posso senão agradecer a tua vida e o sítio onde me foi levando.
Obrigada por teres existido, aqui, tão pertinho e juntinho. Obrigada.
Esteja a tua alminha envolta em glórias, em paz. Tranquila. No descanso da Eternidade.
Possa eu ter-te oferecido aquilo que precisavas. Na Eternidade.
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