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Publicar em nome próprio


Com a migração da conta Blogger para o Google+, passo, eventualmente, a publicar em nome próprio.

Seria o fim da publicação como __leaving_to_live__ .
Muito sonhei em partir, em voar, em mudar para crescer, expandir e conhecer melhor o mundo e mim própria. Muito significado teve este login. Muito tempo da vida acompanhou.

Agora trata-se de escrever em nome próprio.
Tirar a máscara e continuar desmontando mundos e fundos, sem pudor e cheia de coragem.

É possível? É o que eu quero?

Comentários

  1. Fazes-me um favor?

    Não ouves?

    Quem diz o que quer. Ouve o que não quer.
    Quem diz a verdade, não agrada a todos.

    Pensa em Jesus.
    Quis repor a verdade no mundo. Não teve uma vida de sucessos.

    Vive em liberdade, por favor.

    O mundo precisa de ti livre.

    Eu preciso de ti livre.
    Preciso de aprender contigo, porque quero ser asism livre também.
    Há-de chegar a nossa hora. De comprometer a vida por dizer a verdade que acreditamos.

    Tu vais já sentido as consequencias disso.

    Eu tenho medo... Mas quero lá chegar! E viver sem medo das consequencias!



    Vives em liberdade? Por favor? Fazes isso pelo mundo?

    Um beijinho grande!

    Estou aqui! :-)

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  2. Cuidado. A mágoa viboriza a língua. E tens, na tua vida, a opção de não magoar os outros na mesma proporção que te magoam a ti.
    Até porque, de ti, eu só esperava respeito e dedicação. És um tipo como deve ser, que criancice vem a ser esta? Não me respondes pessoalmente e depois vens esconder-te em anonimatos para dizer aquilo que nem sequer pensas de mim? Satirizar aquilo que aparento ser, mas não sou?
    Conheces melhor que as minhas aparências... Não deixes que a mágoa viboriza tua língua. Podias utilízá-la para cenas tão mais adequadas às tuas pretensões...
    E quando me encarares ao vivo? Vais fazer de lobo que ataca? Ou de cordeiro carente que precisa?
    Não cuspas veneno. Ainda te engasgas. Ou ainda matas quem sou naturalmente e sem preconceitos. Levas-me, de volta, ao mundo das meias-palavras, das meias-verdades, do meio-ser e meio-viver. É isso que me desejas? Que eu não viva mais como chata e convencida?
    Fui, muito tempo da minha vida, escondida e menos que eu própria. Mas achei que bastava. Faz o mesmo contigo e com a tua vida. Até porque se te assumisses mais, eu seria mais próxima de ti, por empatia, por sermos mais semelhantes.
    Que cena é esta de querer baixar as orelhas a quem se ergue? Porque não vens, a meu lado, erguer-te para o mundo também?
    Fico incrédula. Viborizações da vida livre. És mesquinho e prepotente, escondido atrás de um falso sentido de humor. "Gosto de a provocar e ver o que ela faz" "Diverte-me vê-la irritada" "Não quero nada com ela, então vou chateá-la" Não esperava.

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