Sentar-se de frente para uma cadeira vazia.
Explicar quais os aspectos de si próprio que são difíceis de aceitar e de amar.
Lidar com os vários níveis de conhecimentos teóricos sobre doenças implica possuir diferentes capacidades internas. Há muitos aspectos difíceis de tudo isso.
- Difícil quando não sei e já queria saber.
- Difícil quando já soube tudo e já não sei nada.
- Difícil quando sei pouco e não me apetece saber mais.
Vários níveis e a cada um corresponde uma postura, um mecanismo, uma atitude.
Demoro tempo a adaptar-me a cada nível. Demoro tempo, mas a cada dia (ou a cada dois dias), muda o tema de estudo e muda tudo de novo.
Protelo o essencial daquilo que quero fazer e faço outras coisas sem importância até lá. Até estar preparada. Até estar no espírito adequado. Até... No fim de contas, a julgar pelos últimos dias, não sigo os meus instintos até ser demasiado tarde para os seguir. Não faço o essencial a que me sinto impelida a fazer e depois já é tempo de começar outro essencial de novo.
Tenho medo de estudar, assim, às secas. Sem hora de fim, sem plano de fim, sem pessoa ao lado.
Agora, sentar-se na outra cadeira e ser o seu próprio melhor-amigo.
Ser o consolo e a compreensão, presente e conscientemente. Relembrar todos os outros bons e agradáveis atributos. Ser a outra metade de si mesmo.
Consigo analisar, perceber e iniciar comportamentos de mudança, por vezes radicais.
Compreendo que o futuro que imagino ou que me faz sofrer com ansiedade não é aquele que já chegou, que ainda falta um caminho até lá e que pode mudar o rumo. Compreendo, sinto e vivo esta pequena realidade. Decido traçar um caminho que me leve a um outro ponto, não de ansiedade, mas de conforto.
Ultrapasso o medo de chegar apenas onde já cheguei e lanço-me frequentemente em epopeias mirabolantes, para levar mais além a realidade que conheço e que vivo. Ultrapasso-me pelo sabor do desafio, da conquista, do superar apaixonadamente a realidade, que se torna enfadonha.
Acompanhas as pessoas que queiram existir ao teu lado. Não as deixas cair. Elas sentem-se seguras e protegidas. Amas gratuitamente, inutilmente, sem absolutamente nenhum propósito na acção. És dádiva de partilha, de experiências, de vida. És elegante e agradável.
Insistes, insistes, insistes. Até mesmo nos projectos sem fim, sem fundo, sem resolução ou sucesso. Insistes e investes até te desgastares e não dar para mais. Até não seres mais quem és, insistes. Ainda não sei se isto é bom ou é mau. Se isto é aproximares-te de uma vida de Amor ou se é afastares-te da Vida. Ainda assim, insistes até não conseguires mais.
Compreendo que o futuro que imagino ou que me faz sofrer com ansiedade não é aquele que já chegou, que ainda falta um caminho até lá e que pode mudar o rumo. Compreendo, sinto e vivo esta pequena realidade. Decido traçar um caminho que me leve a um outro ponto, não de ansiedade, mas de conforto.
Ultrapasso o medo de chegar apenas onde já cheguei e lanço-me frequentemente em epopeias mirabolantes, para levar mais além a realidade que conheço e que vivo. Ultrapasso-me pelo sabor do desafio, da conquista, do superar apaixonadamente a realidade, que se torna enfadonha.
Acompanhas as pessoas que queiram existir ao teu lado. Não as deixas cair. Elas sentem-se seguras e protegidas. Amas gratuitamente, inutilmente, sem absolutamente nenhum propósito na acção. És dádiva de partilha, de experiências, de vida. És elegante e agradável.
Insistes, insistes, insistes. Até mesmo nos projectos sem fim, sem fundo, sem resolução ou sucesso. Insistes e investes até te desgastares e não dar para mais. Até não seres mais quem és, insistes. Ainda não sei se isto é bom ou é mau. Se isto é aproximares-te de uma vida de Amor ou se é afastares-te da Vida. Ainda assim, insistes até não conseguires mais.
Saudades tuas... Vilamoura...
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