Falta uma semana para o exame.
No meu imaginário, como estaria eu a viver isto neste momento?
Estaria numa proximidade e conexão tão grande com Deus que não ia ser necessário dedicar momentos tão longos de meditação para cultivar a relação e o contacto.
Quando eu estudava, a oração era no final do dia, porque estava sintonizada e desejosa de alcançar grandes feitos com a minha nota no exame. A oração era no final porque eu não me sentia perdida, vazia e desligada do meu Eu Superior, porque eu não me sentia desordenada.
Para me ordenar, actualmente, posso, muito simplesmente, regressar ao caderno onde tomei notas durante os EE's. Isto é uma forma de ordenar eficaz e efectiva. Com a qual não procuro traçar novos rumos para trazer Deus à minha vida. Quando procuro e construo novos métodos e formas e abordagens, perco tempo de estudo, porque a ligação a Deus é infinita e instantânea. É minha, está em Mim e Comigo, desde o Baptismo, desde o princípio dos tempos.
Preciso de sentir (na esfera do sensível) que Deus está em Mim e para onde a minha Alma converge para o Saber? Não reflecti já o bastante sobre isso? Vez após vez?
A presença de Deus é instantânea. Aqui. Já. Agora.
Fecho os olhos e estou Nele e com Ele.
Mas, a uma semana do exame, querer e esforçar-me por permanecer nesse estado de elevada consciência sensível é diminuir a Sua Glória no mundo, porque é no Acto Concreto de Amor por Mim, pelo meu caminho, pelo meu futuro, pela minha pequena glória no mundo que O manifesto no concreto.
A uma semana do exame, Estudar é estar no Seu Caminho.
Estudar sem me culpabilizar por aquilo que não consigo fazer. Por aquilo que faço pouco. Por aquilo que faço mal. Conseguir, ao fim de cada dia, saber o positivo daquela caminhada.
Já chega de chegar ao fim do dia e de destruir tudo o que foste e viveste. Já chega.
A uma semana do exame, já chega de destruíres o que fizeste e o que fazes.
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