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Não quero falar mais de mim.
Não quero pensar mais de mim.
Não quero mais existir.
No meu sonho actual,
tudo o que sou se voltaria para este exame; não nesta perspectiva contemplativa, mas de uma forma que me permitisse chegar ao fim de cada dia, ao fim de cada pequeno passo, com a consciência afectiva de ter subido um degrau, de ter feito a diferença na minha vida.
E, por isso, não quero mais ser pessoa, sem ser progresso.
Não quero mais existir sem a sensação permanente de me estar a aproximar do Concreto a que sou chamada. Apenas nisso anseio morar, viver, mexer-me.
Sem contemplações, medos ou rodeios.
Saltar, dedicar-me, concentrar-me em ganhar conhecimento teórico sobre doenças, prognósticos e terapêuticas. Para acertar mais perguntas. Existir mergulhada nisto. Mergulhada nisto. Sem contemplações ou orações ou aproximações fortes.
Eu existo infinitamente mergulhada neste estudo.
Eu existo infinitamente mergulhada neste estudo.
Eu existo infinitamente mergulhada neste estudo.
Eu existo infinitamente mergulhada neste estudo.
Eu existo infinitamente mergulhada neste estudo.
Eu existo infinitamente mergulhada neste estudo.
Eu existo infinitamente mergulhada neste estudo.
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