Inacreditável...!
Como é possível ser este o apelo que me é feito hoje, neste projecto de meditação?Sobretudo quando hoje me sinto completamente desnorteada com a montanha de coisas que haveria de querer ler e estudar...! Um mundo de conhecimento para absorver...
Hoje, aquilo que me retém de seguir livre pelo estudo é a necessidade de planificar meticulosa e mentalmente a minha vida concreta ...numa crença obcecada que isso me trará organização dos afectos e dos sentimentos...
Ter a vida exterior desenhada (com a esperança de que irá ser cumprida) não nos aproxima mais da Abundância da Vida ou dos afectos íntimos e organizados!
E sou chamada (sinto-o) a ir aos poucos, uma pergunta de cada vez, um tema de cada vez. Um a um.
Assim que eu deixar de estar obcecada pela necessidade de planear e organizar o meu estudo (para sentir que tudo está sob controlo), a abundância da Vida virá a mim...!
Não sentir necessidade de organizar a vida...!
Aproximamo-nos mais da Vida em Abundância quando ousamos esquecer essa obsessão.
Enquanto... nos entregamos a essa obsessão e necessidade, preenchemos espaço mental no qual poderia existir, desde já, Vida.
Enquanto... nos deixamos atormentar pela necessidade de planear e controlar o mundo ao qual nos entregamos, impedimos o Infinito de entrar e de fluir e de preencher esse espaço tão bonito do nosso íntimo.
* Não sentir necessidade de organizar a vida...! *
Permitamos confiar que Deus vem. E nos preenche os vazios interiores, aqueles que não estão planeados, aqueles que não estão ocupados em obsessões e em desejos arrebatadores.
Acreditemos, desde já, que o Nosso Jesus Cristo próximo e pessoal age por entre os imprevistos, assim que o permitimos, assim que a obsessão e a necessidade de controlar a vida se dilui na confiança e na certeza.
* Não sentir necessidade de organizar a vida...! *
A Abundância de Vida vem a nós assim que for a Fé a preencher-nos.
* Não sentir necessidade de organizar a vida...! *
Amar a Vida, Amar o rumo, Amar O Divino providente. No concreto.
Porque assim somos mais Vida.
Não?
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