Escrevem-me coisas.
Desejam-me coisas.
E eu não sei o que sentir ou o que pensar.
Às vezes, de tão frágeis que somos, o silêncio e a ausência de palavras é o mais confortável na vida. Assim não temos que categorizar o outro para poder interpretar o que disse, o que quis dizer ou quais as suas intenções.
Há pessoas de quem me orgulho, de quem gosto e que mexem comigo. Será recíproco?
Desconfio delas e fica um lapso esquisito na percepção.
Sabem, quando não sabemos se aquelas pessoas nos querem bem ou mal ou médio?
E fico com medo. Porque me escrevem coisas. E me desejam coisas. E eu não sei o que sentir ou o que pensar.
Comentários
Enviar um comentário