Não controlamos o rumo da vida ou as suas circunstâncias.
Mas podemos escolher como sentir e viver cada instante. É difícil, custa, dá trabalho, mas é possível...
Sermos amados é tão bom! Termos amigos que nos re-colocam no "eixo" é tão bom!
Mas há circunstâncias que não controlamos que nos trazem nevoeiro aos Olhos da Alma. E aí vemos pequeno, sonhamos pequeno, esperamos pequeno.
Todos temos dias desses.
Mas, que haja memórias fortes e abundantes de felicidade e de amor puro, que nos façam acreditar que tudo passa, mas nós havemos de permanecer e contar as histórias da nossa vida. Que haja memórias fortes e abundantes que nos expliquem que tremer de medo é natural, que tremer perante o sofrimento de outros é natural, mas que conseguimos sentir e sonhar e viver mais e para além disso.
Nos dias em que o nosso mundo treme, reflectimos à janela e vemos, também, a abundância distante que já houve na nossa vida. Que as memórias vívidas nos mantenham firmes, à janela.
A chorar, a sofrer, mas consolados, porque sabemos que há mais vida depois desta à espera.
Reflectimos à janela, porque sabemos que há mais vida lá fora à nossa espera.
E, uma e outra vez, abrimos a janela e saltamos, para o desconhecido, esperando pelo melhor, preparados para o pior. Porque, o que é a vida senão isso?
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