Tenho pena.
Tenho pena que levem tão a peito e tão a mal aquilo que digo. Terei eu ar de maquiavel? Prepotente e soberbo? Manifesto a minha opinião, com sinceridade, procurando o melhor possível para aqueles com quem estou.
Quero melhorar o que há. Ouço que não devo mexer naquilo que está, para não complicar. Dizem-me que não me devo meter naquele assunto.
Sinto que sentem intromissão, crítica abusiva àquilo que foi construído, irritação pela minha insistência e por defender aquilo que vejo e que é formalmente o mais correcto.
Angustiam-me por me fazerem parecer desadequada, quando a minha intenção é melhorar o sistema criado e defender-nos de eventos adversos que venham a existir.
Mas descrever a minha intenção pouco importa.
Porque a realidade que existe, exterior a mim, vista através dos olhos dos outros, é aquela que conta na vida. Sinto e penso e existo, em consciência, mas a vida interior só a mim e à minha consciência importa - ainda que seja rica de sentimento e de boa-vontade, não objectiva o suficiente.
A minha vida interior não me satisfaz o suficiente.
Actualmente, os meus planos e as minhas vontades, não me bastam para a tranquilidade. Manifestar, conversar, dinamizar, ponderar com os pares (em relações profissionais verticais e horizontais) é importante para a minha saciedade cognitiva e emocional.
Precisar assim tanto do exterior para reforçar a minha vida interior é declarar-me submissa àquilo que vier. Preciso do bem, agradeço o bem, encarno o bem que me responderem, com a mesma intensidade com que lidarei com a exclusão, com o ignorar ou com a destruição em modo de intriga palaciana planeada para mim.
E pouso a cabeça na mão. Deixo-me ficar. Desistente, perplexa quanto à próxima atitude a tomar.
Construo o meu espaço com a minha certeza (claro, moderando a efusividade), marco a minha presença nesta construção? Opto por fazer, sem me angustiar com as reacções?
Ou escondo-me para não ser julgada e penalizada? Desisto de existir no exterior tal como existo no interior? Desisto de procurar melhorar o que vejo, de modo a não sentir outra vez renegação?
E pouso a cabeça. Fico a olhar para páginas e páginas de notícias. Selectiva ao que quero ler e sentir e deixo-me ficar. Desistente, perplexa quanto à próxima atitude a tomar.
Tenho pena que levem tão a peito e tão a mal aquilo que digo. Terei eu ar de maquiavel? Prepotente e soberbo? Manifesto a minha opinião, com sinceridade, procurando o melhor possível para aqueles com quem estou.
Quero melhorar o que há. Ouço que não devo mexer naquilo que está, para não complicar. Dizem-me que não me devo meter naquele assunto.
Sinto que sentem intromissão, crítica abusiva àquilo que foi construído, irritação pela minha insistência e por defender aquilo que vejo e que é formalmente o mais correcto.
Angustiam-me por me fazerem parecer desadequada, quando a minha intenção é melhorar o sistema criado e defender-nos de eventos adversos que venham a existir.
Mas descrever a minha intenção pouco importa.
Porque a realidade que existe, exterior a mim, vista através dos olhos dos outros, é aquela que conta na vida. Sinto e penso e existo, em consciência, mas a vida interior só a mim e à minha consciência importa - ainda que seja rica de sentimento e de boa-vontade, não objectiva o suficiente.
A minha vida interior não me satisfaz o suficiente.
Actualmente, os meus planos e as minhas vontades, não me bastam para a tranquilidade. Manifestar, conversar, dinamizar, ponderar com os pares (em relações profissionais verticais e horizontais) é importante para a minha saciedade cognitiva e emocional.
Precisar assim tanto do exterior para reforçar a minha vida interior é declarar-me submissa àquilo que vier. Preciso do bem, agradeço o bem, encarno o bem que me responderem, com a mesma intensidade com que lidarei com a exclusão, com o ignorar ou com a destruição em modo de intriga palaciana planeada para mim.
E pouso a cabeça na mão. Deixo-me ficar. Desistente, perplexa quanto à próxima atitude a tomar.
Construo o meu espaço com a minha certeza (claro, moderando a efusividade), marco a minha presença nesta construção? Opto por fazer, sem me angustiar com as reacções?
Ou escondo-me para não ser julgada e penalizada? Desisto de existir no exterior tal como existo no interior? Desisto de procurar melhorar o que vejo, de modo a não sentir outra vez renegação?
E pouso a cabeça. Fico a olhar para páginas e páginas de notícias. Selectiva ao que quero ler e sentir e deixo-me ficar. Desistente, perplexa quanto à próxima atitude a tomar.
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