Eu quero chorar. Apenas porque sim. Estou vazia e drenada. Cansada. Dormi pouco ou nada. Superficial. Acordei muitas vezes, pelo peso e pela responsabilidade de concretizar aquilo que consegui concretizar.
Sou fiel à responsabilidade que criei, à imagem de mim que espelhei para o exterior.
Jesus Cristo, Sinto que te perdi. Sinto que já não sei (ou já não quero) sentir o teu apoio. Já não bebo, já não tenho.
De alguma forma queixar-me ajuda-me. Protege-me de ter que me colocar a caminho (nas tarefas profissionais).
E desço à realidade. Não pensei nada. Não rezei nada. Não escrevi nada de trabalho.
Amanhã é dia de apresentar esta doença aos meus pares, dia de ensinar aos meus pares e é pobre aquilo que já está digno de ser mostrado.
Não sou quem acreditei ser. Não sou quem mostrei ser. Há a expectativa do mundo e há a pobreza daquilo que planeio conseguir. Lamento. Peço desculpa pela pobreza do meu contributo.
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