- Peguei mais vezes neste TPC do que em muitos outros
- Anteriormente, sempre foi o ponto 4º Pedir Perdão que me levou às lágrimas, na sensação de intolerância comigo
- Nesta semana, muitas vezes, "saltei" logo para o ponto 4 e aí me detive - às vezes até emocionada e em experiência física de perdão de Deus
- Para o que quer que tenha sido ou que em mim ainda esteja a ser - há a sensação de perdão, de alívio, de liberdade, de libertação, de "tudo é possível de formas que não consegues imaginar" - que alívio é dia após dia, vez após vez, SENTIR este perdão, reconhecer que há estes caminhos alternativos, dos quais nem sempre me lembro e cuja consolação re-lembro sempre que leio a proposta
- Deus tem estado. Deus tem abraçado, tem esvaziado a culpa, tem limpo a imperfeição. Vez após vez. Olho a proposta, leio a proposta, concentro-me naquilo que procuro ("Pedir a Graça de recomeçar", "ter a certeza da maravilha de Deus que nos liberta e nos cura", "é sempre maior") e é-me oferecido o dom da percepção terrena/ humana de O Encontrar
- Um período de oração tem correspondido sequencialmente à experiência de Perdão-sensação-consolação por alguns momentos, regresso à vida como a forço a ser, re-consolação na vez seguinte
- Tenho-me perdoado não querer abdicar das inúteis e brutas teimosias, tenho-me perdoado o braço de ferro com Deus, com a Alma, com o Espírito Santo, com a Terra Prometida
Acontecimentos/ Moções de vida exterior
- o meu pai foi operado e ficou com uma corda vocal paralisada - vai recuperar algum grau, mas com muita fisioterapia (repetir-lhe a certeza de não deitar abaixo os propósitos na desolação)
- fui ao Algarve no fim de semana e estive com amigos de infância - há quem me conheça tão bem e com quem preciso de me esforçar tão menos para "me entenderem" e confiarem (amor que não abandona e não julga à primeira falha)
- tenho 3 trabalhos finais de cadeiras para entregar esta semana (já falhei o prazo de 1) e exame anual do internato na próxima semana (congelada em horror de mim própria que não me organizo minimamente - tão grande na cabeça e nos sonhos, tão pequena no concreto!)
- a minha irmã foi arrancar um ciso e ficou sem sensibilidade na língua (muito desolada)
Na sensação do Perdão, na vivência de um mundo "alternativo", guiado por Deus, que tive coragem de levantar questões
- Porque raio continuo a investir tudo na minha carreira?
- Porque é que 4/5 da minha angústia resultam da não-produtividade profissional?
- Em braço de ferro com Deus, porque insisto neste rumo de perfeição profissional (bandeira exterior, mundana, valorizada pelos outros)?
De onde decorre
- Quando eu me deixar abraçar por Deus - no Perdão - e correr mundo fora - na Emenda - poderei ajudar mais estas minhas pessoas próximas?
(Este aspecto muito prático, muito próximo FAZ-ME EFECTIVAMENTE ter coragem de pensar em dedicar-me mais à pesca. À vida interior, digo. Estas dores alheias, onde eu queria ser mais rosto de Deus, trazem-me a sensação física de amargura. Mas, com a luz do Perdão, consigo sentir e ter a certeza que seria um caminho bonito, aconchegante. Na proximidade minha a Deus, hoje consigo saber que posso ter uma vida em Bandeira de Cristo, sem perder totalmente a minha identidade mundana. Experimento o perdão, fecho a proposta e regresso. Quantas horas passarão até eu querer ser com Deus novamente? Quanto menor o intervalo, maior o tempo que passo com Ele e, consequentemente, mais me afasto da uma vida e aproximo de outra. E nem está a ser doloroso! Nem estou a "abdicar" de nada!)
Regresso a Ti, meu Deus. Para Ti quero ser Mais. Não me deixes. Fica próximo destas pessoas. Beijinhos, até já!
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